Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 4 de 4
Filter
1.
Rev. bras. ter. comport. cogn ; 13(1): 87-106, jun. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-603766

ABSTRACT

O objetivo deste estudo foi relacionar as práticas parentais com a formação do autoconceito em pré-escolares. Participaram deste estudo 55 crianças de ambos os sexos, de escolas municipais da cidade de Curitiba, Paraná, e seus pais. Utilizado-se o método correlacional de estudo, as crianças tiveram seu autoconceito avaliado por meio de um instrumento de medida previamente selecionado. As práticas parentais foram levantadas por meio da observação de duas atividades de jogo com a tríade familiar, gravadas em vídeo e áudio. As práticas parentais foram observadas e computadas por dois juízes cegos de acordo com as seguintes categorias: Interação Verbal de Instrução Positiva (IP), Interação Verbal de Instrução Coercitiva (IC), Interação Verbal Simples (VS), Interação Verbal Positiva (VP), Interação Verbal Coercitiva (VC), Interação Não verbal Positiva (NVP), Interação Não verbal Aversiva (NVA), Faz pela criança (FP) Pela análise estatística encontrou-se que crianças com autoconceito positivo possuem pais que emitem uma quantidade maior de comportamentos positivamente reforçadores. Da mesma forma, crianças que apresentaram autoconceito negativo têm pais emitindo mais comportamentos coercitivos e ensinam mais por meio de comportamentos regidos por regras, e desta forma não promovem em seus filhos a aprendizagem da discriminação das contingências. Alguns pontos levantados na discussão dizem respeito ao fato de que na amostra o autoconceito dos meninos apresentou-se melhor estabelecido do que os das meninas da mesma faixa etária, bem como é mais elevado o autoconceito de crianças com famílias completas. Para a análise do comportamento o autoconceito é adquirido na relação com o outro, é a partir da interação com ambiente externo que a criança aprende a discriminar seus estímulos internos, e desta forma é construído com referência nas próprias experiências mediadas pela comunidade verbal.


This study aimed to relate parental practices to the establishment of self-concept in preschoolers. Participants were 55 children from both genders, registered in Curitiba city public schools, and their parents. It was used the correlation method of study, in which children had their self concept evaluated by a previously selected measurement tool. The parental practices were assessed by observing two game situations with the family triad, video and audio recorded. Categories related to the parental practices were developed in order to have them observed and counted by two blind judges. The categories were: Positive Instruction of Verbal Interaction (IP), Coercive Instruction of Verbal Interaction (IC), Simple Verbal Interaction (VS), Positive Verbal Interaction (VP), Coercive Verbal Interaction (VC), Positive Non-verbal Interaction (NVP), Coercive Non-verbal interaction (NVA), Doing for the child (FP). Through statistic analysis was found that children with a positive self-concept have parents that provide more positive reinforced behaviors. Children with a negative self-concept have more coercive parents, in other words, parents that teach more by rule controlled behaviors, making hard to their kids learn how to discriminate contingencies. In this sample the boys' self-concept was better established than those of girls of the same age. Children with intact families had also a higher self-concept. To Behavior Analysis the self-concept is acquired in the relationship with others. It is in the interaction with the external environment that the children learn to discriminate their inner stimuli, and thus built the self-concept based on the experiences mediated by the verbal community.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Parent-Child Relations , Reinforcement, Psychology , Self Concept , Verbal Behavior , Education, Primary and Secondary
2.
Arch. Clin. Psychiatry (Impr.) ; 36(2): 63-68, 2009.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-515533

ABSTRACT

CONTEXTO: O consumo de drogas entre adolescentes tem sido alvo de várias pesquisas nos últimos anos. Sabe-se que a família pode ser um fator tanto de proteção quanto de risco para o uso de substâncias nessa fase. OBJETIVO: O presente artigo é uma revisão da literatura sobre o tema família de adolescentes abusadoras e/ou dependentes de substâncias psicoativas, a fim de levantar quais dados a literatura já dispõe sobre esse assunto com o intuito de capacitar profissionais da área da saúde na atuação clínica bem como na prevenção desta síndrome. MÉTODOS:Revisão bibliográfica no sistema MedLine (Index Medicus), ScieLO, PubMed, a partir das seguintes palavras-chave: adição, abuso de drogas, meninas, adolescência e família. RESULTADOS:Observou-se que essas famílias em sua maioria possuem características disfuncionais como laços familiares conflitivos, pouca proximidade entre os membros, falta de uma hierarquia bem definida e pais que não dão exemplo positivo quanto ao uso de drogas. Diferenças entre gêneros também são apontadas: meninas necessitam maior apoio familiar que os meninos como fator protetor do envolvimento com grupo de pares desviantes. As meninas também são tão sensíveis ao abuso psicológico quanto ao físico, diferentemente dos meninos que consideram pior o abuso físico. Destaca-se ainda que a presença de relações de apoio com irmãs mais velhas é fator protetor para o abuso de substâncias em meninas. Outros temas, como transmissão transgeracional e estilo parental, também são abordados. CONCLUSÕES:Conclui-se que este tema é pouco explorado na literatura, principalmente no que se refere a estudos que abordem isoladamente a relação entre meninas e dependência.


BACKGROUND: Drug use among adolescents has been investigated in several recent studies. Family is recognizably both a protective and a risk factor for substance use during adolescence. OBJECTIVE:This present article is a literature review on family aspects of female adolescents who are drug abusers and/or psychoactive drug dependents to gather information available on this issue for capacitating heath providers in clinical care and prevention of this syndrome. METHODS:A literature review was conducted in MedLine (Index Medicus), SciELO, PubMed using the following key words: addiction, drug abuse, girls, adolescence and family. RESULTS:The families of these adolescents were found to be mostly dysfunctional characterized by conflictive family relationships, poor family cohesion, ill-defined hierarchy, and negative parental role modeling for drug use. Gender differences were also remarkable: girls need more family support than boys to protect them against deviant peer group involvement; they are also more vulnerable to psychological rather than physical abuse while boys suffer more from physical abuse. Notably, support from older female siblings is a protective factor against substance abuse in girls. Transgenerational transmission and parental style are also addressed. DISCUSSION: Drug abuse in girls has been little investigated and there have been few studies specifically focusing on the association between dependence and girls.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adolescent , Review Literature as Topic , Family Relations , Substance-Related Disorders/psychology , Alcohol-Related Disorders/psychology
3.
Interaçäo (Curitiba) ; 4: 23-37, jan.-dez. 2000.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-389302

ABSTRACT

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAHI) possui como características nucleares desatenção, hiperatividade e impulsividade. O DSM-IV define vários critérios para o diagnóstico de tal transtorno, que englobam diferentes sintomas de relativas características, em dois módulos sendo um referente à desatenção e outro, à hiperatividade e impulsividade, além de critérios com relação ao tempo de existência de sintomas e idade de início (sendo necessário que o aparecimento dos sintomas seja anterior aos sete anos). Desta forma, considera-se que um adulto apresenta TDAHI se tiverem sido observados sintomas na infância. Existem características adicionais que podem ser encontradas em individuos com TDAHI, dentre elas a desorganização, dificuldade no relacionamento interpessoal, relacionamento pobre com pares e irmãos. Portanto, o TDAHI leva a grandes e sérias implicações nos diferentes contextos: social, familiar, acadêmico e/ou profissional. Sendo assim, visualiza-se como de fundamental importância o diagnóstico e o início de tratamento precoces para o TDAHI, evitando-se maiores consequências psicológicas, que os distúrbios comórbidos ocorram e que surjam grandes prejuízos na vida adulta. Um tratamento eficaz envolve a combinação de medicamentos e psicoterapia. As medicações mais utilizadas são os psicoestimulantes, e as intervenções psicoterápicas comportamentais podem seguir pressupostos teóricos cognitivistas, ou baseados na análise do comportamento ou ainda em ambos. É importante considerar que a seleção de estratégias para tratamento deve ser baseada em cada criança individualmente. Também têm papel no tratamento o apoio e compreensão da família e das pessoas que mais convivem com a criança


Subject(s)
Attention Deficit Disorder with Hyperactivity/diagnosis , Attention Deficit Disorder with Hyperactivity/psychology , Attention Deficit Disorder with Hyperactivity/therapy
4.
Säo Paulo; s.n; 1999. 188 p. tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-234744

ABSTRACT

Este trabalho teve por objetivo efetuar uma análise das estratégias utilizadas para o tratamento de encoprese na tentativa de melhor compreender o processo que levava à sua eficácia. O conjunto de estratégias abrangia: coleta de dados, orientaçöes para reeducaçäo do processo digestivo, registro de "acidentes" (defecaçöes fora do vaso) pela família, conhecimento do processo digestivo, relaxamento, atividades de desenhos e atividades de jogos. Para possibilitar a análise, as sessöes terapêuticas foram gravadas em fita cassete e procedeu-se à categorizaçäo das interaçöes entre terapêutas e clientes (mäe e criança) durante o processo terapêutico. As categorias criadas foram: 1)informaçöes do processo terapêutico, 2)informaçöes do caso, 3)registro de evacuaçöes, 4)informaçöes relativas ao contexto no qual ocorreram as evacuaçöes, 5)informaçöes do comportamento alimentar, 6)informaçöes do comportamento da criança em casa, na escola ou outros ambientes, 7)manejo da criança pela família, 8)manejo da criança pela escola, 9)orientaçäo do manejo alimentar, 10)orientaçäo do manejo da criança, 11)atividades de desenho e 12)atividades de jogos. A metodologia abrangeu portanto duas fases. Na primeira, foram relatados três casos: um caso de encoprese retentiva, um caso de encoprese por stress e manejo do ambiente por parte do cliente e um caso de encoprese näo retentiva. Nos dois primeiros houve sucesso e no terceiro fracasso no tratamento. Foram discutidos também procedimentos e resultados terapêuticos, para cada caso e comparativamente. Na segunda fase, foram categorizadas interaçöes terapeuta-cliente, acima citadas, relevantes por seu índice de freqüência no tratamento. Quanto aos resultados da primeira fase, foi possível observar alteraçöes no comportamento de evacuar em todos os casos. As estratégias utilizadas foram similares, mas sua utilizaçäo se deu de acordo com a análise funcional de cada caso. Na segunda fase pode-se verificar categorias relativas ao processo da terapia comportamental, que aparecem em todos os casos. A freqüência do aparecimento das categorias foi diferente de acordo com o tipo de encoprese diagnosticado (primária ou secundária, retentiva ou näo retentiva, por stress ou por manipulaçäo do ambiente) bem como as estratégias utilizadas em sua abordagem


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Behavior Therapy , Encopresis/psychology , Psychotherapeutic Processes , Encopresis/prevention & control , Interviews as Topic
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL